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quinta-feira, 19 de julho de 2012





O SER CRIATIVO

Ps.: Estou muito feliz por esta postagem, pois se trata do meu terceiro artigo para a seção Formação do Gogojob, o maior site de empregos em publicidade do nordeste. A intenção do meu blog não é apenas de mostrar o meu trabalho, mas sim, passar conhecimento. Neste artigo, falo um pouco de criatividade e como as ideias surgem. Boa leitura!

O SER CRIATIVO

Recentemente tive um bloqueio criativo. Passei um dia inteiro com a mente vazia, olhando para o papel e nada vinha à mente. Ela estava neutra, um vácuo, sem luz. Me senti perdido, sem rumo e disse a mim mesmo, e agora? Todos nós vivemos sob pressão e saber lidar com o corre corre do dia a dia; pode ser bom aos olhos de alguns patrões, mas esses elementos, na maioria das vezes, são os que mais prejudicam o surgimento de novas ideias.

A liberdade é fundamental para criar. Por isso, muitas vezes precisamos construir condições favoráveis para que as ideias fluam. Mas o que fazer quando a ideia não vem naquele momento? Qual seria o momento ideal? Não existe momento ideal!

Eu mesmo já tive insights nos mais diversos lugares, mas posso afirmar que a melhor forma de ter novas ideias é ocupar a mente com algo, ou seja, trabalhar! Estimular o cérebro é a melhor forma de proporcionar condições para criar. Um local de trabalho favorável e harmônico seria o ideal para desenvolver suas potencialidades criativas. Nunca espere por uma ideia, porque provavelmente ela não virá, mas experimente trabalhar, potencializar a mente, certamente os seus neurônios irão te mostrar novos caminhos e possibilidades criativas. É batata! Já tive ideias das mais diversas enquanto trabalhava e quando a ideia chegava, vinha como um facho de luz entre nuvens nubladas.

Aconteceu? Anote! Registre tudo que possa vir a te ajudar. Não caia nessa de que pode se lembrar do insight, porque às vezes a ideia vem e vai. Anotando, temos condições de marcar aquele momento em que os neurônios pipocaram! Para terem uma noção, boa parte deste texto foi escrito originalmente a mão em pedaços de papel...

A ousadia faz parte do tempero para construir uma boa ideia. Em muitos casos criamos, e os clientes vetam. No final das contas, o que fica é mais do mesmo, sem a energia que foi despendida originalmente... O cliente precisa apostar na ideia. Tomo como exemplo as campanhas de cerveja. Elas possuem os mais diversos conceitos e por mais loucos que possam parecer, o cliente aprova, aposta e sabe que tais ideias são viáveis. O cliente que compra uma boa ideia pode ser considerado um bom cliente. O cliente ruim seria aquele que adora dar pitacos, se achando capaz de conduzir o processo criativo, vendo no profissional de criação apenas uma extensão de seu ego.

Uma vez me chamaram de “criativo”. Um novo mundo se abriu para mim naquele instante, como se eu fizesse parte de um clube seleto de notáveis, que usavam a mente como grande ferramenta de trabalho, nos distanciando dos meros mortais. Eram os meus primeiros anos atuando no mercado de publicidade. Sangue novo mente aberta, praticamente um cérebro em constante brainstorm.

Hoje percebo que ser criativo é ter condições para criar! Infelizmente o “bora bora” faz parte de nossas vidas e precisamos aprender a lidar e tolerar esse desespero que se instalou no mercado. Lembro que as ideias brotam dos recantos mais profundos do cérebro e em situações das mais inesperadas, por isso, esteja sempre atento. Seja crítico e autocrítico. Não se esqueça de que o mundo é mundo graças à curiosidade humana.

Questione! Questionar nos faz pensar e nos ajuda a ter uma nova visão das coisas! Uma vez me chamaram de polêmico... Se pensar é ser polêmico, então eu sou!

Não nascemos criativos, mas nos tornamos criativos. Trabalhar a mente nos ajuda a criar em sequência, como uma corrente, cheia de elos que se conectam.

Espero que este texto tenha ajudado a clarear a mente daqueles que ainda esperam por aquela grande ideia, que mudará suas vidas para sempre...

Link da seção Formação:

Gogojob

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011



QUERO SER AUTÔNOMO

Ps.: Tive a alegria de escrever mais um artigo para a seção Formação do site Gogojob, o melhor site de oportunidades de emprego em publicidade no nordeste. Depois de dar algumas dicas aos futuros ilustradores profissionais, teço minhas considerações àqueles que pretendem se tornar autônomos. Não é nada fácil, mas pode ser uma boa, já que desta forma, você controla suas ações e o risco pode ser calculado. Boa leitura!


Autônomo S.A.

Aqui estou, mais uma vez, escrevendo para o Gogojob. Faço isso com enorme prazer. Para quem leu Dicas a um futuro ilustrador, sabe que não é fácil viver da arte e certamente perceberam que escrevi: “A maioria esmagadora dos ilustradores trabalha de forma autônoma”. Isso mesmo meus amigos, a corda está na sua frente, esticada, agora resta você tomar coragem e dar o primeiro passo, mas lembre-se, não tem rede de segurança!

Recorrendo mais uma vez ao Wikipedia, um profissional autônomo é por definição “uma pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou a mais de uma pessoa, assumindo os riscos da sua atividade; não é subordinado, não tem patrão, não tem horário de trabalho fixo, e, portanto, não tem direito a verbas trabalhistas (décimo terceiro, férias, uma folga paga por semana etc.), apenas a direitos previdenciários.”

Pela definição acima podemos notar que a corda vai balançar e que a probabilidade de você cair é bem grande. Não se desespere, nem tudo está perdido. Sempre existe uma excessão à regra. Ela pode ser você.

Já notou que todos querem ser patrão? Na teoria, a autonomia exerce um fascínio. Ter mais tempo para sí, para a família, é um sonho, ainda mas nos dias de hoje em que passamos mais tempo “correndo”, para dar conta das míseras 24 horas do dia. A prática faz com que o desejo de se tornar autônomo fique para trás, nos prendendo ao modelo tradicional de trabalho.

No caso dos ilustradores, a vida de autônomo acaba se tornando , na maioria das vezes, a única opção, já que não se costuma contratar ilustradores como funcionários fixos. Ficamos à mercê da terceirização. Vamos analisar alguns pontos.

Trabalhar para uma ou mais pessoas/empresas é uma das grandes vantagens da autonomia. Quanto maior o nosso leque de opções, maior será a possibilidade de fecharmos novos trabalhos, mas cuidado, quantidade não é igual a qualidade. Às vezes é preferível trabalhar para um cliente que pague bem, do que trabalhar para diversos clientes, aumentando o seu estresse diário e ganhando pouco ou aquilo que você consideraria justo pelo serviço prestado.

Esse é um ponto importante. O início de um autônomo é sempre complicado, pois o mercado ainda não o conhece e trabalhar para muitas pessoas pode fazer com que você fique conhecido. Acaba sendo uma forma de pensar, mas nem sempre isso ajuda. Imagine fechar negócio com diversos clientes ao mesmo tempo, como ficarão os deadlines? Já pensou nisso? A pior coisa do mundo é atropelar um trabalho no outro. Você acaba fazendo tudo de forma apressada, não dando a devida atenção que cada cliente merece e mesmo dando conta do prazo, o produto final de seu trabalho pode não ficar bom, criando problemas com a sua reputação.

A pior coisa é criar uma má reputação, pois sua carreira pode acabar logo no início.

Já que você é autônomo, quem negocia com o cliente é você. Saber negociar é importante. Conciliar um bom orçamento com um prazo razoável é uma arte. O valor do seu orçamento depende do cliente, pois cada cliente tem a sua singularidade. A finalidade do trabalho, o tempo de veiculação são subsídios que você precisa ter em mãos para compor o seu orçamento. Além do mais, dentro de seu orçamento precisa estar descriminado as etapas do seu trabalho. A concepção da ideia, rascunhos, ajustes, aprovação e finalização. Tempo é dinheiro, por isso, quanto vale o seu tempo?

Não estar subordinado a outra pessoa pode ser bom, mas já que você é o seu próprio patrão, saiba que a cobrança deve ser maior, para não perder o foco e acabar dormindo até mais tarde ou se pegar vendo TV durante o horário comercial, por exemplo. Lembre-se que disciplina é fundamental na vida de um autônomo. Ainda mais se levarmos em consideração que a cama está logo alí perto de você, te chamando para um cochilo...

Já que mencionei a disciplina, ela está diretamente ligada ao tempo em que você estará dedicado ao trabalho ao longo do dia. Estabelecer horários de trabalho é importante, pois criar suas regras é vital para executar um bom trabalho e não se “perder”.

Ter um Follow up é importante. Criar um painel onde você coloca à vista os seus compromissos, ajuda bastante, pois é só dar uma olhadinha e saberá quais são as prioridades do seu dia de trabalho. No final, suas metas estarão cumpridas e poderá estabelecer outras para o dia seguinte.

Uma coisa importante, creio eu, está ligado à segurança financeira. Como não temos salário convencional, temos que criar nosso sustento. Acho que devemos partir não do que gostaríamos de ganhar, mas o quanto gastamos ao longo do mês. O gasto determinará o quanto você precisa ganhar para suprir as contas e aqueles gastos eventuais ao longo dos 30 dias mensais. Manter o padrão de vida é fundamental, por isso, ter as contas na ponta do lápis ajuda. Lembre-se que ganhar dinheiro é difícil, gastá-lo é fácil demais! Desta forma, temos que ter muita competência para gerir os gastos e economizar, pois para trabalhar com um pouco mais de tranquilidade é indispensável termos uma reserva financeira.

Ter uma reserva financeira ajuda você a suportar os momentos de oscilação, por que o mercado é flutuante, e sendo assim, existirão momentos de maior e de menor atividade. Isso acontece em todas as áreas produtivas e com você não será diferente. A poupança vai te ajudar a manter o seu padrão de vida. Você tem 100%, gaste 80% e reserve 20%. Tenho certeza que no final do ano você já terá uma reserva.

Já que não temos patrão, nem carteira assinada, acabamos não contribuindo com a previdência e o sonho da aposentadoria fica distante. O governo criou o programa do Empreendedor Individual, que pode ser um bom caminho para deixarmos a informalidade. Procure o Sebrae e informe-se a respeito.

Para concluir, espero que esse breve texto possa ter ajudado aqueles que são autônomos e muitos tantos que gostariam de se tornar “donos do seu próprio nariz”. Ser autônomo é ser capaz de tomar suas próprias decisões, mas também é ter ciência de que cada decisão tem sua consequência. Decisões acertadas, terão resultados satisfatórios, e ações mal resolvidas provavelmente lhe darão resultados ruins. Tome cuidado, pois lembre-se que a corda balança e olhando para baixo, você pode se lembrar que a rede de segurança não vai estar lá, mas que mantendo o equilíbrio, você nunca vai cair.


Link da seção Formação:

Gogojob

quarta-feira, 5 de outubro de 2011




QUERO SER ILUSTRADOR

Ps.: Na semana passada tive o prazer de receber um covite da amiga Agnes Pires do site Gogojob para colaborar com a coluna Formação. Não pensei duas vezes e aceitei. Mas o que escrever? Já que sou ilustrador, pensei em dar alguns conselhos àqueles que gostariam de iniciar sua jornada como ilustrador. Acabei ressuscitando uma arte que já havia postado aqui no blog, apenas para compor.
Mais uma vez, sou muito grato pelo convite. Segue abaixo o texto:


Dicas a um futuro ilustrador

Como de costume, todos os dias a família se reunia ao redor da mesa para fazer as principais refeições. O pai na cabeceira da mesa degustava a primeira garfada de seu almoço e fitando seus filhos decidiu perguntar o que cada um gostaria de ser quando crescer.

- Fulano, você já pensou no que vai ser quando crescer? Perguntou o pai.

- Claro pai, advogado. Respondeu o filho

O pai, cheio de orgulho, olhou para o segundo filho e fez a mesma pergunta:

- Cicrano, você já pensou no que vai ser quando crescer?

- Claro pai, quero ser engenheiro. Respondeu o segundo filho

Neste momento o pai olhou para o terceiro filho e com um sorriso de satisfação disparou o mesmo questionamento:

- E você, Beltrano, já pensou no que vai ser quando crescer?

- Sim pai, quero ser ilustrador!

Você sabe desenhar? Sua família adorava mostrar seus desenhos às visitas? Toda vez que a professora passava um trabalho na escola você sempre era disputado pelos coleguinhas para desenhar? Você já cresceu? Então prepare-se, pois você tem grandes chances de se tornar um ilustrador.

Acho que ninguém cresce escolhendo de cara se tornar um ilustrador. Lembre-se que desenhar é bem diferente de ilustrar, ou seja, ser um ilustrador profissional requer mais do que apenas rabiscar no papel.

Ser um ilustrador não é para qualquer um, até porque nem todo mundo que desenha, ilustra.

Pela definição do Wikipedia, ilustração “é uma imagem pictórica utilizada para acompanhar, explicar, interpretar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto”.

Se você chegou até aqui é porque tem coragem, pois bem, para se tornar um bom ilustrador profissional é preciso unir talento, capacidade técnica, competência, profissionalismo, foco, muito estudo e acima de tudo, paciência!

Talento é o primeiro passo. Descobrir que sabe desenhar é fundamental para iniciar sua jornada como um futuro ilustrador profissional. Legal, não?

A capacidade técnica está ligada na dinâmica de suas artes. Desenhar à mão livre, usando grafite, aquarela, bico de pena, trabalhar bem a luz nos objetos, perspectiva, dominar a anatomia humana, e por aí vai. Cursos podem ajudar muito para melhorar suas técnicas ou até para descobrir novas. Algumas pessoas insistem em achar que só o papel resolve, mas no mundo de hoje (e não é de hoje), precisamos de um pouco mais, sendo assim, dominar o uso do computador ajuda bastante. Utilizar técnicas vetoriais, pintura digital, contribuem bastante para o desenvolvimento do profissional, uma vez que se ganha tempo e todos sabemos que tempo é algo a ser levado em consideração nos dias atuais. Programas como “Illustrator” e o “Photoshop” são fundamentais.

A competência é um dos carros-chefes. Se você possui essa característica você vai longe, pois tem que ter muita competência para se manter no mercado, muito jogo de cintura para driblar as adversidades. A maioria esmagadora dos ilustradores trabalha de forma autônoma! Estamos por conta própria, meus caros. Não gostou, “pede para sair”!

O profissionalismo é deveras importante; prazos existem e precisam ser cumpridos. Você terá que ser rápido. Um minuto... mas não dizem por aí que a pressa é inimiga da perfeição? Pois é, concordo, mas se você olhar para o lado, verá a concorrência com a faca nos dentes esperando você vacilar para entrar na disputa, ou você achou que seria o único que trabalharia como ilustrador?!

O mercado está cheio de gente querendo o seu espaço, por isso ser competente, e profissional, exige um esforço ainda maior. Estabelecer-se é difícil, mas quando você consegue, e pensa que está bem, é aí que as coisas podem complicar um pouquinho mais. É preciso manter o foco! E o que é manter o foco? Não se distrair durante o trabalho, manter a concentração no que você está fazendo. Fazer-se notável. Visibilidade ajuda bastante na hora de divulgar o seu trabalho.

Criar um blog é um bom começo. É de graça! Uma ferramente e tanto. Preste atenção, o blog é o seu cartão de visitas, por isso, coloque o que você tem de melhor, pois a primeira impressão é a que fica! Lembre-se, nem tudo que você faz acaba indo para a pasta, até porque, você precisa sobreviver e num momento ou outro vai fazer trabalhos apenas visando o ganho, deixando o amor à arte em segundo plano... ora bolas, você precisa pagar suas contas!

Tendo criado um blog, saiba que a internet é fundamental. Um mundo de possibilidades está alí na sua frente, então navegar é preciso! Pesquisar e estudar são pontos fundamentais para melhorar o seu estilo e diversificar as suas possibilidades artísticas. Ficar preso a um único traço é como dar um tiro no pé! Colocar diversos trabalhos com diversas técnicas é interessante, mas cuidado para não transformar sua pasta em uma colcha de retalhos, pois podem achar que você não tem uma base definida.

Você é o que você estuda. Nunca pare de estudar, ler é fundamental, quanto maior for o seu conhecimento, maior será o seu leque criativo. Não fique acanhado em correr atrás de referências. Eu trabalho com referências e muita gente boa faz uso deste recurso. Lembre-se, referência não é copiar!!! Nunca copie!!! Ser original vale muito mais a pena. E mais, fazer parte de fóruns pela internet também pode ser bem interessante.

Acho que chegamos à paciência. Paciência é um elemento fundamental, pois em sua jornada você vai se deparar com clientes espertinhos que farão propostas indecorosas para você, como “pagar” pelo seu trabalho com divulgação por exemplo. Fuja desse cara! Ninguém trabalha de graça. Você se projeta com o seu talento. Existem outras formas de divulgar o seu trabalho e você é o único que sabe como fazer isto, não os outros!

Nunca comece a ilustrar sem antes estabelecer o orçamento. Você precisa saber onde está pisando! Saber cobrar é importante também. Não se esqueça que cada cliente tem sua particularidade, ou seja, o orçamento difere para cada um, mas sempre seja justo e ético. Em um momento ou outro você levará o famoso calote. Não esquente, isso acontece com todos! Com o tempo, você verá mais claramente o caminho a seguir e acabará escolhendo melhor com quem trabalhar. Outra coisa fundamental: às vezes um “não” vale muito mais que um “sim”. Não diga sim para tudo. Nem tudo vai valer um sim.

E por último, atente para alguns guias importantes disponíveis para ilustradores. O Guia do Ilustrador, por exermplo, pode ser um grande ponto de partida caso você queira se tornar um ilustrador profissional. É só baixar e ler!

Espero que tenha aberto possibilidades e esclarecido dúvidas. Ah!... O que acontecerá com a escolha do terceiro filho da historinha acima? Só o futuro dirá... boa sorte!


Link da seção Formação:

Gogojob

Link do Guia do Ilustrador:

Guia do Ilustrador